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O hacker DeFi responsável pelo roubo de 600 milhões de dólares em criptomoedas está devolvendo o dinheiro?

Foi algo que não estava previsto.

O indivíduo que cometeu um dos maiores furtos de moeda digital já registrado surpreendeu na quarta-feira ao devolver parte dos fundos roubados, conforme relatado pela Poly Network, a plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) que sofreu o roubo de US $ 600 milhões no dia anterior.

No desfecho da manhã de quarta-feira, a Poly Network confirmou que US $ 260 milhões dos fundos roubados foram devolvidos às carteiras sob seu controle.

Em termos de justiça, US $ 260 milhões representam uma quantia significativa, porém estão bem longe dos cerca de US $ 600 milhões em criptomoedas de diferentes tipos que foram reportados como roubados.

Em um pedido público para a devolução dos fundos na terça-feira, a Poly Network mencionou três endereços de criptomoeda sob seu controle e solicitou ao hacker que envie os ativos roubados para esses endereços.

Ao analisar as carteiras da Binance Chain, Ethereum e Polygon, suspeitava-se que estivessem sob controle do hacker, sendo possível observar pelo menos uma transação significativa saindo de uma dessas carteiras em direção a uma carteira identificada na rede Poly Network.

Por que a súbita alteração de sentimentos? Por que cometer um roubo de milhões em um dia, apenas para devolver a quantia no dia seguinte?

Paráfrase: Em contraste com um incidente de 2017 em que hackers éticos presumivelmente roubaram e depois devolveram fundos vulneráveis, não está claro se isso aconteceu desta vez. A revelação vem logo após a empresa de segurança blockchain SlowMist afirmar que descobriu informações cruciais sobre o ladrão.

“A equipe de segurança SlowMist identificou a caixa de correio, endereço IP e impressões digitais do dispositivo do invasor por meio de monitoramento on-chain e off-chain, e está investigando pistas de identidade potencialmente ligadas ao invasor da Poly Network”, conforme descrito em uma postagem da empresa.

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Isso não impediu que o hacker afirmasse sua superioridade ética.

Segundo Tom Robinson, um dos fundadores da empresa de análise blockchain Elliptic, o hacker incluiu uma mensagem enganosa em transações de criptomoeda éter (realizadas a partir de carteiras ligadas ao ataque), retratando-se como um herói altruísta que tenta resgatar os fundos.

Pergunta: “POR QUE TRANSFERIR TOKENS?” é o que está escrito em letras maiúsculas. Resposta: “Para garantir a segurança.”

O hacker menciona que ao descobrirem o bug, classificado pela Poly Network como uma “vulnerabilidade nas chamadas de contrato”, eles experimentaram uma sensação ambivalente.

A comunicação também menciona que a intenção sempre foi restituir o dinheiro e destaca que, pelo menos, a Poly Network ganhou muitos seguidores no Twitter como resultado desse incidente.

Assim como no caso do corte de chapéu branco de 2017, o hacker Poly Network afirma que inicialmente se apropriou do dinheiro com o objetivo de protegê-lo de possíveis ladrões.

Outros artigos relacionados: Conversamos com os hackers vigilantes que resgataram 85 milhões de dólares em éter.

“Opto por permanecer na escuridão e ser o responsável por salvar o mundo”, declaram.

Certamente, as autoridades legais podem não considerar as preferências do hacker relevantes.

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